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Prevenção da osteoporose é feita com alimentação, exercícios e sol

  • ascomhdo
  • 2 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

Osteoporose significa ‘osso poroso’. É uma doença progressiva de perda de massa óssea, que se desenvolve de forma imperceptível, sem sintomas ou dor, até a ocorrência de uma fratura, que geralmente ocorre no pulso, na coluna, no quadril ou no fêmur, que é o ponto mais grave.


A maior prevalência da osteoporose entre mulheres é devido à diminuição da produção de estrógeno depois de certa idade. Mas não é apenas nessa faixa etária que é preciso estar atento. Fatores socioculturais e alimentação deficiente podem levar a uma fragilização dos tecidos dos ossos e ao raquitismo antes disso. Fatores agravantes, como baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D, fumo, consumo excessivo de bebida alcóolica, vida sedentária e histórico familiar também são observados em indivíduos que desenvolvem a osteopenia, um estágio anterior à osteoporose.




Diagnóstico Como se trata de uma doença silenciosa, o diagnóstico acontece após exames de rotinas, por volta dos 35 ou 40 anos, onde se percebe alterações nos níveis de cálcio e vitamina D nos exames de urina e sangue. Se houver suspeita, o médico encaminha o paciente para um reumatologista.


Para reverter o quadro, recomenda-se o consumo ou suplementação de cálcio, exposição ao sol (que estimula a produção de vitamina D no corpo) e exercícios físicos.


Alimentação


A recomendação da Organização Mundial da Saúde e da Fundação Internacional de Osteoporose é de que haja um consumo de 1g (1000mg) de cálcio por dia. Os valores variam para crianças e gestantes: 500mg entre 1 e 3 anos, 800mg entre 4 e 8 anos, 1300mg entre os 9 e 18 anos e 1200mg para grávidas.


Para obter essa quantidade, a principal fonte de cálcio são os alimentos lácteos: leite e seus derivados. A alimentação normal do brasileiro (arroz, feijão, salada e carne) fornece cerca de 200mg por dia. Incluir um copo de leite, um copo de iogurte e uma fatia de queijo leva esse valor ao nível desejado. E mais: tirar a gordura do leite não influi no nível de cálcio. Portanto, as pessoas podem fazer consumo de leite semidesnatado ou desnatado, sem nenhum problema.


Exercícios físicos Os exercícios devem ser feitos de maneira preventiva, inclusive. Ele recomenda exercícios de cadeia fechada, que trabalha diversos grupos musculares e são mais seguros para as articulações, como exercícios funcionais e com impacto, que estimulam a contração muscular e, portanto, a regeneração óssea: agachamentos, corrida, vôlei e basquete, por exemplo. Em pessoas idosas, a fisioterapia ajuda também no controle do corpo e no equilíbrio, através de exercícios de agilidade. O pilates também é recomendado, pois trabalha com a própria carga corpórea.


Exposição solar

A exposição aos raios ultravioletas do tipo B (UVB) ativa o funcionamento da vitamina D, que facilita a absorção do cálcio pelo organismo. Por isso, recomenda-se exposição entre 10h e 14h sem proteção durante 15 minutos, três vezes por semana.

Crianças com deficiência da vitamina D podem ficar raquíticas (ossos com deformações: pernas arqueadas, deformação dos ossos da bacia e esterno projetado), ter problemas para dormir, irritabilidade, desenvolver miopia, diarreia, ossos fracos e dificuldade de metabolização de outras vitaminas. O excesso de vitamina D, contudo, pode levar a saída de cálcio dos ossos e acúmulo nos rins, formando cálculos renais.


Fonte: G1 Globo

 
 
 

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