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Mais conversa, menos exames e remédios: conheça o movimento "Medicina sem Pressa"

  • ascomhdo
  • 4 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

Uma medicina mais lenta e atenta às necessidades individuais de cada paciente, que priorize o diagnóstico clínico - e não os exames - e a prevenção em vez da medicação.


Esses são alguns dos pontos defendidos pelo movimento Slow Medicine ("medicina sem pressa", em tradução livre), que desembarcou há pouco no Brasil.

Trata-se da versão medicinal de uma filosofia que teve origem na gastronomia em 1986, na Itália, e ganhou em 2004 sua bíblia, o livro Devagar - Como um Movimento Mundial está Desafiando o Culto da Velocidade (Record), do jornalista britânico radicado no Canadá Carl Honoré.


Ao destrinchar um movimento que pede calma numa sociedade estressada pela pressa, o autor agradou leitores de todo o mundo e acabou na estante dos mais vendidos. E a moda "Slow" ganhou adeptos ao redor do planeta - e em diversas áreas.


Na medicina, o termo foi usado pela primeira vez pelo cardiologista italiano Alberto Dolara, num artigo publicado em 2002. Para ele, o movimento Slow seria uma contrapartida ao "constante impulso de aceleração na sociedade moderna".


Consultas mais demoradas são um dos pilares da filosofia - a ideia é que o paciente seja visto como uma pessoa completa, não como um conjunto de enfermidades -, mas há outros aspectos envolvidos.


Entre eles estão o compartilhamento das decisões, a ênfase na saúde e não na doença e a prevenção como terapia.


Menos remédios e exames Os entusiastas da Slow Medicine afirmam que suas propostas poderiam baratear o sistema de saúde ao propor, por exemplo, um menor uso de medicamentos e exames. Segundo eles, é preciso questionar, por exemplo, certos casos em que drogas são utilizadas como instrumento de prevenção.


É necessário, por exemplo, medicar uma população enorme para se evitar um único infarto - o que aumenta os custos de planos particulares e do Sistema Único de Saúde (SUS).


Por outro lado, afirma, cria-se uma ampla gama de pacientes sujeitos aos efeitos colaterais dos medicamentos, como mialgia, miopatia, diabetes e problemas cognitivos.

Outro aspecto da medicina atual que é criticado pelos adeptos da Slow Medicine é o excesso de pedidos de exames.

Para alguns médicos, o fenômeno traz uma série de problemas, que vão dos custos elevados, ao estresse, muitas vezes desnecessário, de um paciente que tem de aguardar uma semana para saber, por exemplo, que aquela manchinha de nascença não se transformou em um câncer fatal. Fonte: G1


 
 
 

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