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A influência da dieta na cicatrização da pele

  • ascomhdo
  • 19 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Se o que a gente come tem o potencial de mexer com todas as regiões e sistemas do organismo, não deve causar espanto o fato de que até a pele sente o efeito de um cardápio equilibrado ou repleto de excessos e lacunas nutricionais. Pois, quando o tecido que reveste o corpo sofre um revés e carece de uma mãozinha, substâncias fornecidas pelos alimentos podem oferecer ajuda. Sabia que até o processo de cicatrização e recuperação de feridas sai ganhando com ajustes na dieta?


É sobre isso que fala a cirurgiã e especialista em nutrição Isabel Correia. A médica, que é professora da Universidade Federal de Minas Gerais, é uma das convidadas do próximo congresso do Ganepão, um dos mais respeitados no campo das ciências da alimentação.


Segundo Isabel, a nutrição é fundamental para a vida, logo também é importante na doença. No caso específico da cicatrização, o colágeno, uma das proteínas envolvidas em todo o processo de reparação da pele, depende do estado nutricional para estar disponível.


Existem ainda nutrientes bem-vindos para acelerar ou otimizar o processo de cicatrização como proteínas de boa qualidade, ou seja, de alto valor biológico [carnes são um exemplo], vitaminas, em especial a C [encontrada em verduras e frutas cítricas], e alguns minerais, caso do zinco [carnes e oleaginosas são fontes]. A ideia principal é que a alimentação como um todo precisa ser balanceada. Logo, devem ser evitados excessos de qualquer natureza.


É comum ouvir por aí a recomendação de que, após a realização de uma tatuagem, por exemplo, deve-se evitar alimentos como frutos do mar e carne de porco, Isabel Correia porém discorda. A cirurgiãi nem mesmo entende o porquê dessa orientação, mas imagina que seja pelo risco de contaminação associado a esses alimentos. Mas a questão é que qualquer alimento deve ter um controle de origem e qualidade garantido.


A alimentação pode ter papel fundamental na dieta na prevenção ou reparação de úlceras de pressão, aquelas feridas que aparecem em pessoas acamadas. O estado nutricional é um dos componentes associados ao risco de desenvolver ou não úlceras por pressão. Pacientes desnutridos perdem a reserva gordurosa de proteção, o que aumenta a probabilidade de o problema aparecer. Além disso, desnutridos têm maior dificuldade de mobilização, outro fator que eleva o risco de úlceras.



 
 
 

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